É a história de uma viagem, de talentos vindos de longe para trocar suas sensibilidades no tempo de um encontro, entre céu e areia, em um dos mais belos cenários do planeta, os Lençóis Maranhenses.

Uma odisseia musical que nos faz ouvir a natureza brasileira, respirar, mergulhar, voar e vibrar aos sons inéditos, frutos da paixão de Orlando Morais e de músicos vindos dos quatro cantos do planeta.

É também a ocasião de uma conversa íntima com Caetano Veloso.

A ocasião de sentir a beleza de um instrumento antigo, graças a um mestre de Erhu, o chinês Guo Gan.

De dançar, de cantar com o inesquecível griot do Mali, Kasse Mady Diabaté, poucos meses antes de ele falecer.

De descobrir artistas raros como Kuku, Amen Viana ou Moussa Koita vindos de peito aberto.

De se deslumbrar pela virtuosidade dos violeiros goianos Marcus Biancardini e Jairo Reis. 

De viajar até o Vietnã graças à voz cristalina de Huong Thanh e se deixar seduzir pela surpreendente Antônia Morais vinda, pela primeira vez, oferecer seu timbre de voz às letras de seu pai, Orlando.

De ouvir figuras míticas da escola de samba Portela, no Rio de Janeiro, como Dona Áurea Martins, Monarco e Serginho Procópio a nos desvendar uma parte da história musical do Brasil.

Isso tudo discretamente orquestrado pelo produtor musical francês Jean Lamoot, com quem Orlando Morais recebeu uma Victoire de la Musique pelo grupo Rivière Noire.

Um momento suspenso em um cenário de sonho. Um sonho do qual acordamos encantados.

“Esse filme é um pouco como se todos os pássaros no céu conseguissem olhar para nós e emitir uma só e mesma nota”  (Orlando Morais)

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